sábado, 16 de junho de 2012

Embolia de Liquido Amniótico


Durante trabalho de parto tumultuoso, o liquido amniótico pode penetrar em seios venosos uterinos rompidos e embolizar.
O liquido amniótico é rico em tromboplastina, a qual induz a coagulação intravascular disseminada, responsável pelas principais manifestações clínicas e, ocasionalmente, pela morte.
É importante considerar que o liquido amniótico contém epitélio escamoso fetal, pelos e gordura do feto, bem como mucina e mecônio, elementos esses que podem fazer parte dos êmbolos pulmonares. Embora não sendo responsáveis pelas manifestações clínicas, tais elementos são importantes no reconhecimento histológico da embolia por liquido amniótico.

Trombose



Os fenômenos que envolvem a hemostasia em condições normais tornam-se patológicos quando ocorre, em um ser vivo e por razões diversas, a coagulação do sangue dentro do sistema vascular. É o fenômeno de trombose, que pode ser determinado pelo menos por três tipos de alterações.
  • Fatores determinantes
1. Alterações da parede vascular: As lesões das células endoteliais determinam o aparecimento de tromboses.
2.
Alterações do fluxo sanguíneo: A lesões do endotélio, com o depósito plaquetário, não se constitui no único fator determinante de trombose.
3.
Alterações nos constituintes do sangue: Condições que aumentam o número de plaquetas na circulação predispõem à trombose.
  • Classificação dos trombos
De acordo com sua aparência macroscópica e, particularmente, de acordo com sua cor, os trombos são designados como brancos, vermelhos e mistos.
1.
Os trombos brancos: São constituídos principalmente de plaquetas e fibrinas, dispostas em camadas alternadas, entremeadas de hemácias, que fornecem um aspecto lamelar característico, conhecido como estrias de Zahn.
2. Os trombos vermelhos: São úmidos, gelatinosos e se assemelham ao coágulo sanguíneo, sendo também designados de coagulação ou de estase.
3. Os trombos mistos: São os mais freqüentes, caracterizando-se pela associação de camadas fibrinosas e de coagulação.
Nos trombos alongados que se observam nas veias periféricas, a “cabeça” representa um trombo branco, o “pescoço” um trombo misto e a “cauda” um trombo vermelho. Os trombos são ainda classificados em: trombo mural e trombo oclusivo, conforme ocluam apenas parte da luz dos vasos e das cavidades cardíacas ou toda luz vascular. Os trombos parietais são mais frequentemente observados no coração e aorta, enquanto os trombos oclusivos são mais comuns em artérias de médio calibre, tais como coronárias, cerebrais, ilíacas e femorais, assim como nas veias.

Disturbios Emodinamicos

Choque


Outro tipo de perturbação circulatória periférica, bem mais complexo que os anteriores, é o quadro de choque ou colapso circulatório, que implica alterações progressivas na perfusão sanguínea dos tecidos.
Esse tipo de distúrbio circulatório agudo pode ser desencadeado por alterações hemodinâmicas variadas, particularmente aquelas que causam perturbações nos três setores básicos da circulação sanguínea, isto é, mediante o mecanismo de hipovolemia, hipotonia vascular periférica ou as alterações agudas no esvaziamento ou no enchimento do coração. Essas alterações circulatórias iniciais atuam desencadeando complexas reações homeostáticas, envolvendo hiperatividade simpática e redistribuição do sangue circulante, com o que o quadro hipotenso pode ser compensado ou não, dependendo de variados fatores.
A falha, ou mesmo persistência desses mecanismos compensadores, conduz à deficiência da perfusão e/ou do retorno sanguíneo dos tecidos para o coração, a qual, se mantida, determina o progressivo estado de hipoxia tecidual, com conseqüente acidose metabólica, e uma possível agressão irreversível da fisiologia celular. O choque tem como principais causas:
1. Diminuição do volume sanguíneo ( choque hipovolêmico);
2. Vasodilatação periférica;
3. Diminuição acentuada do débito cardíaco ( choque cardiogênico);
4. Obstrução aguda do fluxo sanguíneo.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Doenças inflamatórias x má alimentação

Algumas doenças consequentes do processo inflamatórios estão totalmente relacionadas à alimentação e poucos sabem. São elas: enxaquecas, Síndrome Metabólica, diabetes tipo II, obesidade, doenças cardiovasculares, Câncer (alguns tipos), doenças Neurodegenerativas (Alzheimer), doenças autoimunes, entre outras.
Em 2004, a revista TIME alertava em matéria de capa sobre este processo ao qual se referia como “The Secret Killer”. Passados alguns anos, vários estudos evidenciariam ainda mais os fatos citados na matéria e passam a relacioná-los não apenas a condições médicas, mas principalmente, ao estilo de vida adotado pela maior parte da população ocidental. Um dos estudos descreve a inflamação como uma faca de dois gumes; nas situações em que se torna aguda ou que se mantém a baixos níveis, lida com as anormalidades a que o corpo é submetido e promove a cura. Porém quando se mantém em níveis elevados de forma crônica, pode danificar seriamente os tecidos onde estão atuando.
Em geral, o processo antiflamatório é uma defesa do organismo que permite ao corpo resistir ao ataque patológico de bactérias, vírus e parasitas. Foi exatamente este mecanismo que permitiu a evolução da espécie; graças a ele o ser humano sobreviveu às condições adversas ao longo de milhões de anos. Mas, na atualidade, o estilo de vida sedentário, a dieta ocidental e a enorme quantidade de agentes agressores, levam o mecanismo a voltar-se contra si próprio de forma avassaladora. Hoje, estamos em constante contato com substâncias que o organismo pode entender como sendo um ataque nocivo, um exemplo são os conservantes dos alimentos, pesticidas, agrotóxicos, além de poluentes, o que deflagraria por si só uma constante resposta inflamatória.
A relação com a dieta está intimamente ligada à síntese das prostaglandinas pró e anti-inflamatórias, relacionada com o tipo de ácido graxo essencial (Omega 6 e 3), respectivamente, presentes na dieta. Para se manter o equilíbrio, deve-se manter uma razão , ¼ entre os ômegas 3 e 6 , mas, infelizmente, isto não acontece. Numa dieta ocidental, a razão chega a 25/1, o que é, sem dúvida, muito prejudicial ao nosso organismo. Este desequilíbrio acontece principalmente pelo fato dos ácidos graxos do tipo Omega 3  estarem presentes nos óleos de peixe e alguns vegetais como, por exemplo, a linhaça, alimentos  que, infelizmente, não são exatamente usuais nas dietas da maioria da população. Já os Omega 6 são facilmente inseridos nas dietas ocidentais, tendo como principal fonte as gorduras hidrogenadas (presentes na maioria dos produtos industrializados).
Para concluir o impacto da alimentação neste processo, há de se lembrar que alimentos de alto índice glicêmico, aqueles que aumentam rapidamente os níveis de glicose no sangue, também favorecem o processo inflamatório.

Alguns fatores comportamentais que agravam o processo e estão associados à elevação dos biomarcadores do processo inflamatório
* Obesidade e gordura visceral (relação cintura quadril maior que 0,8);
* Fumo;
* Atividade física e aeróbica reduzida;
* Alimentação pobre em óleos de peixes;
* Alimentação pobre em frutas e vegetais.

Algumas doenças consequentes do processo inflamatórios
* Enxaquecas;
* Síndrome Metabólica (diabetes tipo II);
* Obesidade;
* Doenças cardiovasculares;
* Câncer (alguns tipos);
* Doenças Neurodegenerativas (Alzheimer);
* Doenças autoimunes

NEOPLASIA


SIGNIFICA LITERALMENTE ALTERAÇOES CELULARES QUE ACARRETAM UM CRESCIMENTO EXAGERADO DESTAS CÉLULAS, OU SEJA PROLIFERAÇÃO CELULAR ANORMAL.A NEOPLASIA PODE SER MALIGNA OU BENIGNA.

NEOPLASMA

NEOPLASMA E UMA MASSA ANORMAL DE TECIDO, CUJO CRESCIMENTO ULTRAPASSA E NÃO É COORDENADO COM OS TECIDOS NORMAIS E PERSISTE NAS MESMAS MANEIRAS EXCESSIVAS DEPOIS DA INTERRUPÇÃO DOS ESTIMULOS QUE DERAM ORIGEM A MUDANÇA.
 EXEMPLOS

 MALIGNOS

O ADENOCARCINOMAO CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS (TECIDOS EPITELIAL OU CONJUNTIVO)
O CARCINOMA BRONCOGÊNICO

O TERATOMA MALIGNO

BENIGNOS

• EXEMPLOS DE NEOPLASIA BENIGNA:

O LIPOMA

O ADENOMA